domingo, 9 de junho de 2013

Olá amigos! Quero relatar aqui minha experiência com a leitura e escrita, que não é muito diferente dos meus contemporâneos. Meus pais não tiveram uma instrução formal rica, porém faziam contas corriqueiras muito mais rápido que eu!!!
Ele moravam em vilarejos no interior do Paraná, onde se conheceram, se casaram, e eu e meu irmão nascemos. Quando eu tinha 5 anos e meu irmão apenas 8 meses, meu pai arriscou tudo em uma empreitada ousada: morar em São Paulo. Deixou para trás tudo o que tínhamos e nos trouxe para Santo André (município no qual resido até hoje). Arrumou um emprego modesto mas que nos sustentou nos próximos 35 anos (até se aposentar). Ele foi o primeiro a desejar essa mudança e em questão de poucos anos, trouxe atrás de si irmãos, cunhados e agregados.
Sempre estudei em escola pública. Minha entrada na escola foi diretamente na primeira série (não fiz a pré escola), com a professora Olga (me lembro claramente dela). Neste ano fraturei o braço direito, e ela me incentivou a não faltar na escola e até mesmo a escrever com a mão esquerda (esforço enorme para uma garotinha de 6 anos). Repensando neste assunto, me lembrei também da professora Nair, da 5ª série, de Lingua Portuguesa. Ela fazia um campeonato de conjugação verbal. Confesso que não gostava muito, mas meu espírito competitivo não me permitia ficar fora das premiações.
Meus pais, não sei se por falta de recursos ou de hábito, não me incentivaram à leitura. Fui me interessar por ela já na fase adulta. "Devoro" livros que tem como estilo literário, temas que me atraem. Creio que eu seja a única criatura na face da Terra que não leu Cinquenta tons de cinza, justamente pelo estilo que não me é interessante. Porém, quando me interesso por um tema e pela forma como é escrita, se é envolvente, atrativa, instigante, viajo nos textos, poesias, contos e histórias bem elaboradas. Consigo me transportar para a narrativa e acabo a leitura em pouco tempo sempre ficando com gostinho de quero mais.
Acho isso maravilhoso, pois deixa nosso cérebro ativo, nos enriquece no que tange ao vocabulário, às diversas culturas e filosofias. Para mim a leitura funciona como a extensão do aprendizado.

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